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Adoção PositHIVa é um livro-reportagem que traz histórias reais de crianças e adolescentes com HIV, acolhidos em casas de apoio de Curitiba/PR, que vivenciaram o desafio — e a esperança — de encontrar uma família.

Escrito em 2006, o livro retrata a realidade daquela época. Alguns dados e referências estão desatualizados: na ocasião, por exemplo, o Cadastro Nacional de Adoção ainda não existia e os números da AIDS eram outros. Mas o que permanece atual são os relatos — intensos, corajosos e comoventes — de quem sonhava com pertencimento e de famílias dispostas a enxergar além do diagnóstico.

Mesmo com os avanços da medicina, o preconceito ainda é uma das maiores barreiras à adoção de crianças vivendo com HIV. E, ainda hoje, muitas continuam invisíveis, aguardando por um lar.

Mais do que informar, Adoção PositHIVa convida à escuta, à empatia e ao amor sem barreiras. É, até hoje, a única obra jornalística brasileira a unir dois temas tão sensíveis — adoção e HIV — com o propósito de esclarecer, sensibilizar e ajudar a transformar encontros possíveis em adoções positivas.



ONU alerta sobre custo de tratamento da aids no Brasil

O Programa das Nações Unidas para HIV e Aids (Unaids) fez no domingo (18) seu mais forte alerta na última década sobre a situação da doença no Brasil. No primeiro dia da Conferência Internacional de Combate à Aids, o diretor executivo da Unaids, Michel Sidibé, alertou que os custos do tratamento no Brasil voltaram a ficar elevados, ameaçando o acesso aos remédios e colocando em risco toda estratégia desenvolvida nos últimos anos. A política brasileira de combate à aids sempre foi apontada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um exemplo a ser seguidos pelos países emergentes.

“O tratamento não é sustentável e os custos estão aumentando. Em alguns países, mesmo pessoas que receberam tratamento durante anos agora estão perdendo acesso. Estamos em uma encruzilhada se continuarmos com políticas sem qualquer coordenação”, declarou. Até o fim desta semana, 25 mil cientistas, ativistas e médicos debaterão em Viena formas para lidar com a doença que afeta 33 milhões de pessoas no mundo e já matou 25 milhões desde 1980.

Em nota, o departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde do Brasil, afirmou que “o País vem, gradualmente, negociando o preço dos medicamentos com grandes vitórias”. Segundo a pasta, o custo caiu consideravelmente e, por isso, o País oferece a melhor opção de tratamento aos pacientes. O ministério diz ainda que o preço de antirretrovirais no mundo é alto e que, por isso, o Brasil investe no licenciamento compulsório, na produção nacional de medicamentos e na negociação de preços.

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