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Adoção PositHIVa é um livro-reportagem que traz histórias reais de crianças e adolescentes com HIV, acolhidos em casas de apoio de Curitiba/PR, que vivenciaram o desafio — e a esperança — de encontrar uma família.

Escrito em 2006, o livro retrata a realidade daquela época. Alguns dados e referências estão desatualizados: na ocasião, por exemplo, o Cadastro Nacional de Adoção ainda não existia e os números da AIDS eram outros. Mas o que permanece atual são os relatos — intensos, corajosos e comoventes — de quem sonhava com pertencimento e de famílias dispostas a enxergar além do diagnóstico.

Mesmo com os avanços da medicina, o preconceito ainda é uma das maiores barreiras à adoção de crianças vivendo com HIV. E, ainda hoje, muitas continuam invisíveis, aguardando por um lar.

Mais do que informar, Adoção PositHIVa convida à escuta, à empatia e ao amor sem barreiras. É, até hoje, a única obra jornalística brasileira a unir dois temas tão sensíveis — adoção e HIV — com o propósito de esclarecer, sensibilizar e ajudar a transformar encontros possíveis em adoções positivas.



OMS recomenda ao mundo medida praticada no Brasil desde 2013 contra a Aids

Novo protocolo da Organização Mundial da Saúde (OMS) vai recomendar o tratamento com antirretrovirais para todas as pessoas com HIV no mundo, assim que forem diagnosticadas, independentemente da carga viral. O Brasil se antecipou a essa recomendação e já adota o procedimento desde dezembro de 2013, quando foi lançado o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para adultos, cuja política é “Testar e Tratar”. O anúncio foi neste domingo (19), em Vancouver, Canadá, durante Congresso Internacional de Aids (IAS).
No anúncio, a OMS menciona o exemplo do Brasil, enfatizando que a adoção do novo protocolo melhorou a saúde das pessoas vivendo com HIV. O acesso precoce ao tratamento não só melhora a qualidade de vida das pessoas vivendo com HIV e aids, mas também reduz a transmissão do vírus.
Para o diretor do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Fábio Mesquita, que participa do evento, a evidência mostra “que essa é, realmente, a direção que deve ser tomada por todo o mundo”. 
O secretário-executivo da Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS), Luiz Loures, destacou a importância da iniciativa da OMS, lembrando que a organização lidera globalmente a resposta à aids no setor de saúde com decisões baseadas em evidência científica.
O novo protocolo da OMS prevê, ainda, que a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) seja recomendada como uma opção de terapia adicional para todas as pessoas que integrem populações com risco substancial de serem infectadas pelo HIV (prevalência superior a 3%).

Guia sobre testagem

Na mesma sessão em que antecipou alguns pontos do protocolo de HIV, a OMS lançou seu novo guia sobre testagem de HIV. O novo guia estimula a capacitação de membros da comunidade para que possam aplicar o teste de aids e a testagem em organizações comunitárias que tenham acesso mais amplo às populações vulneráveis ao HIV. O Brasil adota as duas medidas no projeto Viva Melhor Sabendo.
Durante a sua participação no evento, Fábio Mesquita, apresentou, como experiência, o trabalho colaborativo entre o Ministério da Saúde, a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, o USCDC, o Unaids, o Grupo Dignidade e outros parceiros no projeto piloto "A Hora é Agora". O projeto promove o autoteste, focado na população jovem de homens que fazem sexo com homens, na cidade de Curitiba/PR.
O congresso é um dos maiores fóruns científicos no campo de HIV e aids de todo o mundo, e está sendo realizado no Canadá até 22 de julho.
Fonte: Ministério da Saúde

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