ABRACE ESSA CAUSA!


Os efeitos da aids na vida de crianças e adolescentes brasileiros são devastadores. A doença afeta a saúde dessa população quando são infectados pelo HIV através da mãe e compromete sua estrutura familiar quando ficam órfãos em decorrência da aids.

O Adoção PositHIVa é um livro-reportagem que retrata a dificuldade que crianças e adolescentes abrigados em casas de apoio de Curitiba enfrentam na adoção por serem portadores do HIV. Alguns deles são órfãos, outros foram abandonados pela família. A adoção para eles representa a esperança de uma vida nova, a possibilidade de reconstruir ou construir uma família, onde serão amados e poderão conviver com o HIV de uma forma mais feliz.

Entretanto, adoções de crianças portadoras de HIV/aids são muito raras, as de adolescentes mais ainda. O Adoção PositHIVa apresenta-se como uma fonte de informação sobre adoção, aids e as possibilidades quando esse fatores se encontram. Além de informar, esse livro visa quebrar as barreiras que impedem uma ADOÇÃO POSITIVA!

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ONU alerta sobre custo de tratamento da aids no Brasil

O Programa das Nações Unidas para HIV e Aids (Unaids) fez no domingo (18) seu mais forte alerta na última década sobre a situação da doença no Brasil. No primeiro dia da Conferência Internacional de Combate à Aids, o diretor executivo da Unaids, Michel Sidibé, alertou que os custos do tratamento no Brasil voltaram a ficar elevados, ameaçando o acesso aos remédios e colocando em risco toda estratégia desenvolvida nos últimos anos. A política brasileira de combate à aids sempre foi apontada pela Organização das Nações Unidas (ONU) como um exemplo a ser seguidos pelos países emergentes.

“O tratamento não é sustentável e os custos estão aumentando. Em alguns países, mesmo pessoas que receberam tratamento durante anos agora estão perdendo acesso. Estamos em uma encruzilhada se continuarmos com políticas sem qualquer coordenação”, declarou. Até o fim desta semana, 25 mil cientistas, ativistas e médicos debaterão em Viena formas para lidar com a doença que afeta 33 milhões de pessoas no mundo e já matou 25 milhões desde 1980.

Em nota, o departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde do Brasil, afirmou que “o País vem, gradualmente, negociando o preço dos medicamentos com grandes vitórias”. Segundo a pasta, o custo caiu consideravelmente e, por isso, o País oferece a melhor opção de tratamento aos pacientes. O ministério diz ainda que o preço de antirretrovirais no mundo é alto e que, por isso, o Brasil investe no licenciamento compulsório, na produção nacional de medicamentos e na negociação de preços.

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