ABRACE ESSA CAUSA!




Adoção PositHIVa é um livro-reportagem que traz histórias reais de crianças e adolescentes com HIV, acolhidos em casas de apoio de Curitiba/PR, que vivenciaram o desafio — e a esperança — de encontrar uma família.

Escrito em 2006, o livro retrata a realidade daquela época. Alguns dados e referências estão desatualizados: na ocasião, por exemplo, o Cadastro Nacional de Adoção ainda não existia e os números da AIDS eram outros. Mas o que permanece atual são os relatos — intensos, corajosos e comoventes — de quem sonhava com pertencimento e de famílias dispostas a enxergar além do diagnóstico.

Mesmo com os avanços da medicina, o preconceito ainda é uma das maiores barreiras à adoção de crianças vivendo com HIV. E, ainda hoje, muitas continuam invisíveis, aguardando por um lar.

Mais do que informar, Adoção PositHIVa convida à escuta, à empatia e ao amor sem barreiras. É, até hoje, a única obra jornalística brasileira a unir dois temas tão sensíveis — adoção e HIV — com o propósito de esclarecer, sensibilizar e ajudar a transformar encontros possíveis em adoções positivas.



O passo a passo da Adoção

Esse post é dedicado aos interessados em adotar um filho, seja criança ou adolescente, o processo é o mesmo. Achei esse infográfico bem interessante para ilustrar o caminho a se percorrer desde a habilitação até a adoção de fato. 


Essa primeira etapa é muito importante, pois é a chamada "gestação afetiva". Essa fase normalmente vem após um longo tempo tentando uma gravidez por vias naturais, depois artificiais, seguida de frustrações e um consequente abalo emocional; até passar pela aceitação e começar a considerar a possibilidade de adotar. Pelos relatos que chegam até mim, o casal considera a adoção depois de refletir, pesquisar e pensar bastante. Mas há também casais (homo ou heteros) que sempre pensaram em adotar, ou até mesmo pessoas solteiras que querem formar uma família. Esse assunto rende um post específico, pois hoje em dia é muito linda a diversidade e as inúmeras possibilidades de se formar uma família e isso dá pano pra manga... Mas, voltando à gestação: assim como uma gravidez natural, a gestação afetiva é o tipo de escolha que muda a vida do “ser vivente”! É um tempo valioso para os pretendentes à adoção se prepararem para serem pais e para receber seu filho com o coração cheio de amor e paciência. O tempo dessa etapa dura em média 9 meses, como uma gestação natural, mas pode demorar mais dependendo do perfil da criança escolhido pelos pais. 
Dou destaque para a etapa 3: é obrigatório frequentar grupos de apoio à adoção, ainda bem!!! Porque são encontros riquíssimos de troca e muitos depoimentos sobre as peculiaridades da adoção, e só quem já passou por isso pode compartilhar suas experiências, então é super válido participar ativamente desses encontros.




















Se a chegada de um filho ou dois ou três... muda a vida de um pai e/ou de uma mãe, imagina um novo pai e/ou uma nova mãe na vida de um filho? No caso da adoção estamos falando de uma mudança significativa na vida de um ser já formado, que já teve suas experiências intra e extra-uterinas. Alguns até conheceram seus pais biológicos. Alguns já passaram de uma instituição pra outra, já se despediram de amigos que foram adotados antes, já tiveram que lidar com grandes perdas, já possuem buracos emocionais profundos. Independente da história de cada criança e adolescente abrigado, todos aqueles que foram destituídos do poder familiar (liberados para adoção) esperam por uma família, desejam um lar, necessitam de amor. E essa é a grande beleza da adoção, o encontro com pessoas que tem esse amor pra dar, querem formar essa família e um verdadeiro lar.


Fonte das imagens: Instituto Brasileiro de Direito da Família (Ibdfam)

Nenhum comentário: