ABRACE ESSA CAUSA!


Os efeitos da aids na vida de crianças e adolescentes brasileiros são devastadores. A doença afeta a saúde dessa população quando são infectados pelo HIV através da mãe e compromete sua estrutura familiar quando ficam órfãos em decorrência da aids.

O Adoção PositHIVa é um livro-reportagem que retrata a dificuldade que crianças e adolescentes abrigados em casas de apoio de Curitiba enfrentam na adoção por serem portadores do HIV. Alguns deles são órfãos, outros foram abandonados pela família. A adoção para eles representa a esperança de uma vida nova, a possibilidade de reconstruir ou construir uma família, onde serão amados e poderão conviver com o HIV de uma forma mais feliz.

Entretanto, adoções de crianças portadoras de HIV/aids são muito raras, as de adolescentes mais ainda. O Adoção PositHIVa apresenta-se como uma fonte de informação sobre adoção, aids e as possibilidades quando esse fatores se encontram. Além de informar, esse livro visa quebrar as barreiras que impedem uma ADOÇÃO POSITIVA!

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Unicef adota programa paulista que livra bebês do HIV

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) vai adotar um programa desenvolvido em Sorocaba, no interior de São Paulo, para evitar a transmissão do vírus HIV de gestantes para seus bebês. De 2003 a 2007 o programa Transmissão Vertical Zero atendeu 28.188 mulheres grávidas e, destas, 54 eram portadoras do vírus quando deram à luz. Todos os bebês das gestantes contaminadas nasceram sem o vírus - foi o que chamou a atenção das Nações Unidas e levou a Unicef a escolher o programa.De acordo com as estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS), se as gestantes não tivessem recebido o tratamento adequado, pelo menos 16 bebês teriam sido contaminados e nasceriam com o vírus. O programa, desenvolvido há dez anos na cidade, foi indicado à Unicef pelo Ministério da Saúde e vai figurar entre as iniciativas voltadas à saúde da criança que deram certo em todo o mundo. A publicação deve ocorrer este mês.As gestantes inscritas nos 29 centros de saúde da cidade são submetidas ao teste de detecção do HIV durante o pré-natal. Os exames são feitos no primeiro e no terceiro trimestres da gravidez. Se o resultado for positivo, elas passam a receber atendimento especial. O tratamento inclui medicação durante toda a gravidez.Para evitar a contaminação durante o parto, as mães são submetidas à cesariana em maternidade de referência. A mãe e o bebê são medicados ainda na maternidade. A criança é alimentada com leite artificial, já que não pode ser amamentada pela mãe. Também recebe medicação preventiva via oral durante as seis primeiras semanas de vida. O recém-nascido continua sob acompanhamento médico durante 18 meses, prazo em que a presença do vírus ainda poderia ser detectada. Só então é considerado saudável.Na publicação da Unicef, será relatado o caso de Luciane Aparecida Conceição, a primeira criança brasileira a ser tratada com o coquetel anti-HIV, depois de ter sido contaminada durante o parto - a mãe contraíra o vírus numa transfusão de sangue. Luciane, hoje com 20 anos, engravidou no ano passado e foi incluída no programa. Em janeiro deste ano, deu à luz à menina Vitória e a criança nasceu completamente saudável.
Fonte: Agência Estado - 04/08/2008

6 comentários:

Amiguinha disse...

Eu adotei um menino com 02 anos e dois meses, e qdo ele estava comigo, descobri q mãe é Soro Positivo, ele graça Deus, fiz o exame e tudo deu negativo, ele é meu milagre e minha vida, fiquei mto feliz....

kau disse...

eu adotei uma menina soro positiva, e não me arrependo e dai? sei que tem gente ignorante.

Angelita Lucas disse...

Eu sou a primrira mãe paraibana a adotar crianças positivas, tenho 5 filhos, 4 são adotivos dua dessas são gemeas, lindas e maravilhosa, adotei quando tinham um aninho hoje te 15, vou fazer a festa delas em novembro sãp a razão do meu viver. E dai são crianças igual as outras.

Angelita Lucas disse...

preciso adiquir estes dois livro, como farei para tê-los???

clara mongrilho disse...

Ola a tod@s !!

OLA!!
ME CHAMO CLARA,tenho 28 anos, eu também adotei uma linda menina, ela é portadora do virus HIV, no começo deu medo, mas esta dando tudo certo até agora, este minusculo probleminha não interferiu até agoRa em nada, ela é toda esperta, corre, dança, BRINCA/briga com os priminhos, come pra caramba, e tem apenas 1 aninho e 7 meses, uma graça de menina.
penso comigo, se eu continuasse com aquele preconceito besta, a minha princesa hj não teria uma familia, quem sabe o que seria dela no futuro, se seguisse no abrigo, fico de cara quando comento que minha filha possui o virus e vejo a cara que "a gentinha" faz...

SE O FILHO DE UMA DESSAS PESSOAS FOSSEM CONTAMINADOS NA MATERNIDADE O QUE SERÁ QUE ELES FARIAM??!!
SERÁ QUE ACABARIAM COM ESTE PRECONCEITO BESTA?
SE A MIDIA NÃO FOSSEM TÃO MÁ, DIVULGARIAM MAIS ESTE TEMA, E ACABARIAM COM ESTE MITO QUE EXISTE A RESPEITO DO VIRÚS..

HIV nada mais é que um virús a mais que estamos todos propensos a adquirir..Tão simples de adquirir como tão simples de viver com quem possui o virús..
Estas crinças sofrem muito mais quando crescem sem uma familia para dar apoio, pensem nisto!!
Crescem revoltados pela injustiça que a vida fez com elas(VIRUS/ ABANDONO), mas, se tiverem um lar, uma familia apoiando e dando amor isso será fichinha quando ela crescer, terão mais medo de um resfriado do que de um simples virus HIV.
Eu hj posso dizer com orgulho, minha filha foi o maior presente que Deus me deu.
Pra quem diz que estas crianças SÃO PROBLEMÁTICAS...
Eu apenas digo,
"problemático é o preconceito que elas sofrem com sua ignorância.."

Clara Mongrilho

Anônimo disse...

Meu sobrinho vai fazer nove anos e é soro positivo ele é maravilhoso, lindo, porém moramos em uma cidade pequena e nos preocupamos com sua vida adulta e como ele irá reagir quando descobrir ser soro positivo, gostaria que me orientassem como devo agir com ele, mas ele é meu bem mais precioso, minha vida!!